Título da Obra:

Gabino Ezeiza Deepfake

Artista:

Guilherme Bretas

Região:

Brasil

Técnicas Utilizadas:

Animação Por Inteligência Artificial( DeepFake), Colagem Digital, Pesquisa Histórica.

Descrição visual da obra:

A obra consiste na montagem estática da animação por inteligência artificial do retrato de Gabino Ezeiza. A partir do retrato de Gabino, fotografado no séc XIX, Bretas produz uma animação baseada nas movimentações de seu próprio rosto.(Como podemos ver nesse vídeo: https://drive.google.com/file/d/1PMbXFuppLTE49cdGDkkxPPFz-kt_pe_e/view?usp=sharing ) A montagem estática dos frames dessa animação configura um "Ensaio" criado a partir de uma única fotografia original. Conceitualmente, a obra trabalha com a idéia de "Multiplicação de Memória", conceito que atravessa toda produção do artista. A vontade aqui é se utilizar da tecnologia para chamar atenção à Memoria Afro-Argentina e Afro-Portenha , homenageando a figura de um dos precursores do Tango, estilo de musica afrodiaspórico.

Pelo olhar do Artista:

Bretas, 25 anos, é um artista visual e arquiteto, atualmente cursando a FAUUSP. Sua pesquisa explora a representação negra na fotografia, utilizando Inteligência Artificial para intervir em retratos e arquivos históricos. A obra, além de exaltar a figura de um dos heróis afroargentinos, também adiciona uma camada ao debate sobre o uso da Inteligência Artificial na Arte. Bretas inaugura no Brasil o uso dessas técnicas a difusão da memoria negra. Sendo assim, o trabalho atua como vetor de conscientização sobre técnicas como Deepfake, deixando o espectador "vacinado" ao encontrar de usos nocivos dessa tecnologia, como fakenews outros usos mal intencionados.