Engenheira agrônoma de formação, começou tarde na arte por achar que não era um campo possível para uma pessoa negra, decidiu retratar especialmente esse recorte racial, com a mesma proposta de apreciação da arte sobre pessoas brancas. Foca em retratos e representações do corpo negro e na mulher negra como forma de exaltação e fortalecimento.
Em um dia, ao passar por uma região que habitualmente não frequentava, visualizou pessoas em situação de rua se higienizando com canecas e potes. Essa imagem ficou na minha mente da artista, que não consegui pensar em outro tema senão este. Ao escolher uma criança sendo banhada por sua irmã mais velha, em uma bacia no chão, sentiu que conseguiu encontrar um meio termo entre o insalubre da situação através, não só do ato, mas da expressão facial forte da criança, e o tom aprazente que é característico nos seus retratos.